segunda-feira, 2 de agosto de 2010

MISSA DOMINGO DIA DOS PAIS- 19º DC


ACOLHIDA:
(Se quiserem pode ser feito um painel de oração para os pais. Prepare uma imagem de Jesus segurando um coração. A criança escreve o nome do papai e na hora do ofertório elas podem colocar o nome do papai no coração de Jesus. Ou se preferir em forma de painel como fizemos no dia das mães. As crianças vão chegando e colando os nomes dos pais próximo a imagem. O comentarista na acolhida convidará todos para rezarem pelos pais.)
Com: Bom dia crianças! Bom dia a todos. Que dia de alegria!
Talita: Bom dia. É hora e momento de celebrarmos juntos mais uma vez a Eucaristia.
Samuel: Bom dia. Eucaristia é festa de amor. E por falar em festa , esse mês é só alegria.
Com: é verdade. Domingo passado celebramos o dia do padre que é nosso pai na comunidade e hoje comemoramos o dia dos pais. Ser pai é aceitar a vocação do amor. Talita: é verdade. Deus paizinho nos criou por amor e para o amor. Samuel: Deus é o nosso primeiro Pai e depois ele nos deu pra cuidar de nós os papais aqui da terra.
Com: Isso é mesmo maravilhoso. Vamos iniciar a missa hoje com alegria cumprimentando todos os papais. Tem papai aqui hoje?
Talita: vamos fazer uma chuva de bênçãos?
Com: vamos sim. Crianças pensem um monte de coisas boas que gostariam de desejar aos papais (amor, alegria, paz, saberia...deixe elas falarem) Junta tudo na mãozinha e quando eu disser já nós vamos soprar sobre os papais. Está certo.
Samuel e Talita.; certo.
Com: Rezem comigo assim- papai do céu hoje nós queremos rezar essa missa por todos os papais pra que eles recebam uma chuva de bênçãos. Amém. Agora vamos lá 1,2,3 e já.... Agora em pé vamos acolher com alegria o Padre ....o, os ministros e dar inicio a essa grande festa.

LITURGIA DA PALAVRA:
COM: Agora é hora de escutarmos a voz de Deus por meio da escuta da Palavra. Todos estão prontos?
Talita: acho que não.Tia... o Samuel esqueceu de limpar os ouvidos.
Samuel: é que eu tomei banho correndo.
Com: então vamos nos preparar. Peguem ai seu cotonete virtual... fazer a dinâmica do cotonete.

EVANGELHO
Com: Oba já é hora de aclamarmos Jesus. Vamos ficar de pé e cantar com alegria.

HOMILIA:
SUGESTÃO 01: Como teremos homenagem aos pais para não alongar o padre pode fazer livremente a homilia.
SUGESTÃO 02:contar a seguinte história
"A promessa de Paula

“Clara”, chamou Paula da frente de sua casa, “espere um minuto! Quero lhe contar uma coisa”.
E Paula correu bem depressa para o portão onde Clara estava esperando.
“O que tem de tão importante?”, perguntou Clara, “parece que você encontrou um milhão de dólares ou coisa semelhante”.
“Não”, disse Paula, “eu não achei um milhão de dólares nem coisa semelhante. Eu tenho um trabalho para esta noite. Eu estava esperando conseguir um trabalho para poder ajudar a comprar meu uniforme escolar, e agora encontrei. Vou cuidar dos gêmeos da Sra. Mendes. Ela precisa sair por algumas horas para cuidar de sua mãe que está doente”.
“Ah, isto, disse Clara”, eu poderia dizer que é mais do que um trabalho. Eu cuidei dos gêmeos da Sra. Mendes, uma vez quando eram bebezinhos, mas a Sra. Mendes era tão crítica e maldosa, que preferi nunca mais trabalhar para ela”.
Clara começou, bem devagar a caminhar para longe do portão. “Bem, divirta-se”, ela disse, “talvez você goste da maneira como a Sra. Mendes dá ordens, mais do que eu”.
Paula voltou a sentar-se na beira da varanda. Ela se sentia preocupada, será que Clara estava com inveja? Ou será que é tão difícil trabalhar para a Sra. Mendes? Paula viu quando Clara dobrou a esquina em direção da casa de Maria. Era muito bom e divertido ser amiga de Clara e Maria. As duas eram muito populares, e Paula também se sentia popular quando estava com elas.
A Sra. Mendes estava pronta para sair quando Paula chegou. “Estou muito feliz porque você chegou na hora”, disse ela, convidando Paula para entrar em casa. “Este é um momento muito difícil para mim, me sentiria muito melhor se pudesse encontrar alguém em quem confiar. Eu gostaria de lhe dizer exatamente o que espero que você faça, para que possamos nos entender desde o começo. Eu quero que você me prometa que nunca deixará a casa, sejam quais forem às circunstâncias. Se alguma coisa errada acontecer com os gêmeos, quero que me chame imediatamente. Você pode me prometer isto?”
“Sim, certamente”, disse Paula, “a senhora não precisa ficar preocupada”.
“Estou sentindo que posso confiar em você”, disse a Sra. Mendes confiantemente, “mas eu tive uma experiência muito ruim com uma menina que veio cuidar dos gêmeos, e vivo apavorada desde então. Não quero parecer mal-humorada, ou rabugenta, mas nossas crianças são muito queridas e muito especiais para nós, e não quero correr nenhum risco”.
“Eu sei”, disse Paula, “meus pais são muito exigentes sobre a maneira como devo cuidar de nosso bebê. A mamãe sempre diz que a segurança dele deve sempre vir primeiro porque é muito pequeno e indefeso. Se a senhora me der o número do telefone onde posso encontrá-la, vou colocar bem à vista, aqui na mesa, junto com os meus livros”.
Logo que a Sra. Mendes saiu, Paula olhou ao redor para ver se havia alguma coisa que deveria fazer antes de começar seus deveres de casa. Os gêmeos ainda estavam dormindo tranqüilamente.
Na cozinha havia louça que precisa ser lavada. Ela encheu a pia com água quente e colocou o sabão. Levaria somente alguns minutos, e tudo estaria em ordem quando a Sra. Mendes voltasse para casa.
Mas antes que começasse a lavar a louça, ouviu alguém batendo à porta. Ela ligou a luz e olhou para fora. Clara e Maria estavam paradas no pórtico.
“Vimos quando a Sra. Mendes saiu”, disse Clara, “e pensamos que você, talvez, gostaria de dar uma escapadinha por alguns minutos e ir conosco tomar um refrigerante na lanchonete. Você não ficará fora mais de meia hora”.
“Eu não posso ir”, disse Paula, “prometi para a Sra. Mendes que não deixaria a casa. Pode acontecer alguma coisa com os gêmeos”.
“Não seja boba”, disse Clara, “não pode acontecer nada. Chaveie a porta, pegue seu casaco, e venha conosco”.
“Paula”, disse Maria, com tom impaciente, “você vem ou não? Talvez você não queira mais ser nossa amiga”.
Paula pensou por um instante, e então pegou seu casaco, que estava na cadeira, abriu a porta e começou a sair, mas ficou em dúvida.
“Não”, disse ela, “eu não posso fazer isto, eu prometi”. E voltando para dentro da casa, disse: “Quero continuar sendo amiga de vocês, mas não posso quebrar minha promessa”.
“Você tem certeza que quer continuar sendo nossa amiga?”, caçoou Maria, enquanto ela e Clara corriam pela rua escura.
Paula sabia que era o fim de sua amizade, mas não podia fazer mais nada. Lentamente fechou e chaveou a porta, e voltou para a cozinha.
A janela, em cima da pia, estava um pouquinho aberta, e sentia o ar fresco, gostoso, soprando em seu rosto. Parece que a noite estava ficando bem fria, e o vento estava começando a soprar mais forte.
Paula jogou longe o pano de secar pratos quando sentiu o cheiro de fumaça. Voltou para a pia e procurou cheirar o ar que entrava pela janela aberta. Realmente sentiu o cheiro de fumaça – como se fosse borracha queimando. Então teve a certeza de que alguma coisa estava queimando, em algum lugar muito perto.
Ela correu de quarto em quarto. Estava tudo em ordem, mas o cheiro de fumaça estava aumentando. Ela abriu a porta dos fundos e olhou para fora. A princípio não pôde ver nada, somente luzes na rua vizinha, mas logo que seus olhos ficaram acostumados com a escuridão, ela viu uma grossa nuvem de fumaça preta que subia para o céu. Não sabia exatamente a que distância estava, mas não deveria ser mais do que meia quadra.
Fechou a porta com toda a força. Seu coração batia muito acelerado. Parou no meio da cozinha tentando pensar. Será que deveria chamar a Sra. Mendes? Será que deveria acordar os gêmeos, caso tivesse que levá-los para fora de casa?
O som de sirenes quebrou o silêncio. Os bombeiros estavam vindo! Seu coração batia ainda mais depressa, e com mais força, enquanto os carros dos bombeiros, com suas luzes vermelhas girando, tocavam a sirene pela rua. Eles diminuíram a velocidade e pararam em frente da casa que estava duas portas mais para frente. As pessoas saíram rápido de suas casas e corriam de um lado para outro da rua gritando e chamando aos outros. Paula teve vontade de se juntar a eles e ver o que estava acontecendo, mas devia permanecer junto dos gêmeos.
E assim Paula ficou parada na frente da porta tentando ver o que estava acontecendo. A fumaça fazia como um redemoinho por entre as casas. Algumas vezes ela tinha uma visão das chamas furiosas. De repente ela viu a Sra. Mendes subir correndo as escadas, seu rosto estava muito pálido.
“Você ainda está aqui?”, perguntou a Sra. Mendes, com voz muito estranha.
“Naturalmente que estou”, disse Paula, orgulhosamente, “eu prometi que não me afastaria da casa”.
A Sra. Mendes se deixou cair sobre uma cadeira e escondeu seu rosto entre as mãos. “Acho que estou agindo como uma boba, mais fiquei muito apavorada da outra vez. Quando meus gêmeos eram ainda muito pequenos, tive que sair por umas poucas horas. Eu pedi a uma menina para cuidar dos bebês para mim; mas logo que cheguei na cidade, notei que tinha levado a bolsa errada, e assim tive que voltar. A porta estava chaveada, e Clara tinha saído. Eu não podia entrar em casa, porque minhas chaves estavam na outra bolsa. Tive que subir em uma janela para poder entrar em casa. Felizmente não tinha acontecido nada com os bebês, mas isto ainda me deixa assustada, por pensar em todas as coisas que poderiam ter acontecido”.
“A senhora disse que o nome da menina era Clara?”, perguntou Paula.
“Sim”, respondeu a Sra. Mendes, “o nome era Clara. Eu acho que deve ser sua amiga. E isto é uma coisa que me apavora”.
“Eu pensei que Clara fosse minha amiga”, disse Paula, “mas, na realidade, ela não é. Ela e Maria queriam que eu fosse com elas até uma lanchonete, mas eu disse que tinha prometido não abandonar a casa”.
A Sra. Mendes começou a sorrir. “Quando Clara voltou naquele dia e viu que eu estava em casa, ela se virou e fugiu, e desde então nunca mais chegou perto de mim”.
Enquanto Paula andava de volta para casa pela movimentada rua, estava muito agradecida porque não tinha permitido que Clara e Maria a persuadissem a quebrar sua promessa. O fogo já tinha sido apagado, e o ar estava limpo e fresco. As estrelas estavam brilhando e o coração de Paula estava cantando." Assim como Paula não sabia o que ia acontecer e nem quando a mãe dos gêmeos iria voltar, somos nós. Jesus quando veio ao mundo nos ensinou como deveríamos agir, sem esquecer um minuto de amar o próximo. Um dia ele vai voltar e quem estiver fazendo o que Ele ensinou vai ficar com o coração alegre e feliz como o de Paula.

AÇÃO DE GRAÇAS- HOMENAGEM AOS PAIS
Vou deixar aqui algumas sugestões, você pode escolher a que mais lhe agradar. Essa homenagem pode ser feita também no final da missa.

SUGESTÃO 01: Trabalhar com músicas. Deixo uma sugestão do CD anjos de resgate. Você pode colocar as crianças para recitarem a música em forma de poema ou elas podem dançar a música se ensaiado com antecedência.
MAIS QUE AMIGOS
Não é preciso mais adormecer pra sonhar com um anjo descendo do céu,
Basta você perceber que sou mais que um amigo fiel.
Sou aquele que traz alegria de Deus e a entrega direto ao seu coração e,
Com você vou sorrir e chorar, lado a lado vamos caminhar.
Quando de ajuda você precisar dou minha vida pra lhe resgatar.
Esse é o desejo de Deus de hoje em diante seu anjo sou eu.

Sou muito mais que um amigo, sou um anjo que o Senhor enviou
Pode gritar para o mundo ouvir sou um anjo que o Senhor enviou pra você.

Não tenho asas e nem sei voar só que o mundo não pode eu posso lhe dar
Vou lhe mostrar o caminho de Deus, só Ele pode te santificar
Quando de ajuda você precisar dou minha vida pra lhe resgatar.
Esse é o desejo de Deus de hoje em diante seu anjo sou eu.

Sou muito mais que um amigo, sou um anjo que o Senhor enviou
Pode gritar para o mundo ouvir sou um anjo que o Senhor enviou pra você.

Quando você se ferir e do céu se afastar eu lhe trarei para perto de Deus
Quando sentir solidão vem comigo rezar eu levarei suas preces a Deus.

Nós somos mais que amigos, somos anjos que o Senhor enviou
Vamos gritar para o mundo ouvir somos anjos que o Senhor enviou.


 SUGESTÃO 02: Vamos fazer uma pequena apresentação para nossos pais. Iremos trabalhar um pequeno jogral que será apresentado pelas crianças. Desenhar e recortar em cartolinas um sol, uma flor e um animal e escolher três crianças(ou várias se repetirem os desenhos) para representar estas criações. Estas crianças podem estar caracterizadas com desenhos no rosto e com cores que lembrem as criações. Colocar todas as crianças do grupinho em fila ao fundo do cenário e aos poucos as crianças escolhidas para serem o sol, a flor e o animal entram seguindo o roteiro. (a vantagem desse pequeno jogral é que não necessita de ensaios e você pode aproveitar as crianças que vieram para a missa)

Narrador: O Papai do Céu na sua infinita bondade criou o mundo para nós.
[Entra a criança vestida de sol]
Sol: Ele criou o sol.
[Entra a criança vestida de flor]
Flor: Criou as plantas e flores.
[Entra a criança vestida de animal]
Animal: E criou os animais.
Narrador: Após criar tudo isso, Ele criou o homem. Esse homem teve filhos e passou a ser chamado de PAI e esses filhos, hoje decidiram demonstrar todo o seu amor pelo seu pai.
Todas as Crianças: Pai, amo você.
[Todas as crianças vão abraçar seu pai]

PODE-SE RECITAR O POEMA ABAIXO INDIVIDUAL OU EM FORMA DE JOGRAL.(Se quiser vista algumas crianças com terno e gravata, roupa de médico,... enfim imitando pais. Uma pessoa pode declamar o poema e as crianças vão entrando ou pode-se mostrar figuras de homens sérios, sorridentes...)
Quem disse
que por de trás daquela barba
que nos arranha o rosto
não tem um coração moleque
querendo brincar?
Quem disse
que por detrás daquela voz grossa
não tem um menino criativo querendo falar?

Quem foi que falou
que aquelas mãos grandes
não sabem fazer carinho se o filho chorar?

Quem foi que pensou,
que aqueles pés enormes,
não deslizam suaves na calada da noite,
para o sono do filho velar?

Quem é que achou
que no fundo do peito largo e viril
não tem um coração de pudim,
quando o filho amado,
com um sorriso largo se põe a chamar?

Quem foi que determinou
que aquele coroa,
de cabelos brancos não sabe da vida
para querer me ensinar?

Pai, você me escolheu filho, eu te fiz exemplo! Feliz dia dos pais, meu PAI.

Autor ( Maria Cristina Tavares Seixas Felipe )

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